Hoje vamos relembrar a viagem da família Felicioni, que passou 17 dias na África do Sul e Tanzânia.
Eles iniciaram a viagem por Cape Town e ficaram 4 dias inteiros na cidade (tirando o dia da chegada). Acho este número de dias o mínimo suficiente para conhecer todos os principais pontos de Cape.
A família passou o réveillon no V&A Waterfront, o local mais famoso para ver a queima de fogos e onde se encontra a maior concentração de pessoas. É importante ressaltar que não rolam brindes com champagne ao ar livre, uma vez que é proibido consumir bebidas alcoólicas em áreas abertas na África do Sul. Como a tradição é bem diferente da nossa, a queima de fogos é modesta, porém, bonita.
Na sequência a família seguiu para sua próxima hospedagem, em Stellenbosch, região dos vinhedos. Lá eles fizeram o passeio de trem hop-on hop-off da Franschhoek Wine Tram.
São disponíveis no site oito rotas: azul, verde, laranja, vermelha, rosa, cinza, amarela e roxa. A maioria das linhas é por trem e mini ônibus, e cada uma atende a determinadas vinícolas. Vale conferir antes de fechar para assim decidir qual linha é de maior interesse. Eu fechei para eles a linha roxa, que passa por vinícolas muito bacanas, entre elas a Boschendal, Babylonstoren e Allée Bleue.
Além do trem super charmoso, que proporciona um passeio bem agradável, a empresa tem parcerias com os estabelecimentos. Cada vinícola faz uma oferta exclusiva para os passageiros. Sem falar que desta forma você não precisa se preocupar com o combo direção + álcool.
Depois eles pegaram um voo direto para Hoedspruit, cidade próxima a região do Kruger Park. Lá se hospedaram no Karongwe River lodge, que fica na reserva privada de Makutsi. Foram duas noites e três dias curtindo momentos de contato direto com a natureza e os animais.
Sempre digo que fazer safári é uma das melhores experiências que alguém pode ter!
Saindo dessa região, eles pegaram um voo até Joanesburgo, onde pernoitaram, e no dia seguinte seguiram para a ilha de Zanzibar, na Tanzânia!
Zanzibar é um arquipélago localizado no Oceano Índico, a aproximadamente 30 km da costa da Tanzânia. É formado por duas ilhas principais: Unguja (ou Zanzibar), onde ficam as principais atrações, e Pemba. Zanzibar tem aproximadamente 1,3 milhão de habitantes e a grande maioria vive na ilha principal. Noventa e cinco por cento da população é de religião muçulmana, em função da forte influência árabe. A língua oficial é o swahili, mas por causa da interferência britânica, o inglês é bem difundido e falado por boa parte dos habitantes. E se você é fã de rock, sabe quem nasceu em Zanzibar? Freddie Mercury, vocalista da banda Queen!
Bom, quanto ao que fazer, o melhor é aproveitar as praias paradisíacas. Os passeios de barco também são muito frequentes, em diversos pontos da ilha é possível alugar pequenas lanchas para conhecer as atrações nos arredores. Zanzibar possui excelentes pontos de mergulho com diversas escolas espalhadas nas principais praias da ilha. A vida marinha e a visibilidade dessa região do Oceano Índico são espetaculares.
Nungwi é a região de praia mais famosa de Zanzibar, principalmente por causa do tom ultra turquesa do mar, da areia branca fininha e por quase não ser afetada pela variação das marés, o que ocorre nas praias do lado leste. Mais ao sul da ilha fica a Pingwe Beach, praia que ficou famosa por causa do Restaurante The Rock. Mas Pingwe é muito mais do que isso. Em certas épocas do ano, o local é perfeito para a prática do Kite Surf.
De volta a Joanesburgo, contratamos um transfer para levá-los até Sun City, numa distância média de 2h30m do aeroporto O. R. Tambo.
Sun City é um lugar que reúne tantas atrações que já virou um destino por si próprio. Construído em 1979, Sun City é um resort completo, com diversos hotéis, um parque aquático, campos de golfe, cassino, vida noturna, lojas e restaurantes. É como uma mini cidade, ou uma pequena Las Vegas sul-africana.
Uma das atrações mais populares é o Valley of Waves, um parque aquático com uma enorme piscina de ondas, uma praia cinematográfica, toboáguas, tirolesa, “rio lento” e muito mais. Sun City também abriga dois campos de golfe e um dos maiores cassinos da África. A área de Sun Central reúne cinema, boliche, um espaço para shows e grandes eventos, fliperama, lojas e restaurantes variados.
O maior labirinto permanente do hemisfério sul, The Maze of the Lost City, cria o ambiente de um sítio arqueológico recém-descoberto. Outras atividades ao ar livre incluem o santuário de crocodilos Kwena Gardens, o Kamp Kwena com programas educativos para crianças, safáris pelo Parque Nacional Pilanesberg, quadras de tênis, trilhas de mountain biking, esportes radicais, passeios de balão e a mais rápida tirolesa do mundo, que desce a 120 km/h.
No total, há cinco hotéis no complexo, sendo o The Palace of the Lost City o mais luxuoso. Ele já foi considerado o primeiro hotel 6 estrelas do mundo. E foi neste hotel que eles ficaram hospedados.
Por fim a família retornou a Joanesburgo e agora com tempo para conhecer a cidade, até a data de pegar o voo internacional de retorno ao Brasil.
Nessa viagem o pai não quis se preocupar em dirigir, principalmente por ser mão inglesa, então achamos solução pata todos os percursos. Desde uber para locomoções curtas, ônibus hop-on hop-off para um dia até o Cabo da Boa Esperança, wine tram em Stellenbosch, voos internos, transfers aeroportos-hotéis, para assim satisfazer as necessidades do grupo.
Em todas as cidades que passaram sugerimos uma lista de restaurantes. Criamos uma sugestão de programação diária com todos os lembretes das reservas. Tudo isto dentro do roteiro personalizado preparado exclusivamente para a viagem deles.
Eles voltaram muito felizes e surpreendidos com a África do Sul. Um país que adoro divulgar e que considero sempre uma viagem inesquecível!
Pra finalizar, um vídeo feito por eles dessa linda viagem!!
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